21/11/2012

de infância e de estimação...

Da série 'cheirinho de infância'...

Um post no twitter e mil lembranças vêm à mente. Hoje vou contar um causo dessa minha vida de 27 anos vividos, mas com bagagem para dar e vender.
Meu pai, que na verdade é meu tio, irmão da minha mãe, e por quem eu fui criada, é veterinário e, não por isso, sempre tivemos felinos em casa, aliás gatos são um paixão na família Euzébio (minha família). Um dia painho resolveu mudar o animal e chegou em casa com uma coelha, que logo de cara foi amada por todos e recebeu o nome de Tieta. Tieta era linda, toda branquinha, com os olhinhos vermelhos, igual ao coelho da musiquinha da páscoa.
Ela era fofinha e amada, mas não sei se vocês sabem, queridos poucos leitores, que coelhos roem e fazem cocô (que parecem sementes de mamão) absurdamente. Painho ficou logo irritado quando viu seus sapatos todo roídos e disse que ia dar Tietinha. Nós choramos, mas não adiantou muito. Um belo dia de domingo estávamos almoçando todos reunidos em volta da mesa (momentos raros na nossa família), comendo o que achávamos ser galinha, quando painho informou que não tinha dado Tieta, ele tinha matado a coitada e o que pensávamos ser a galinha, era, na verdade, a nossa coelha de estimação. Ficamos todas chocadas e tristes, mas já tínhamos comido a coitada e a carne é bem mais macia que a de galinha.
Tieta foi a primeira e única coelha que entrou lá em casa e, de fato, foi uma experiência traumática. Desde esse episódio só gatos existiram em nossa casa, já que painho nunca teve coragem de tirar a vida deles.

Cheiro de infância e amor animal.
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