Coisas do Ócio!

Quarta-feira, dia 15 de Julho de 2009.

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Hoje, se minha avó estivesse viva, ela faria 84 anos. Sinto muito por ela não estar mais com a gente, mas Deus sabe o que faz e tenho certeza que ela está num lugar bem melhor que este. Até porque o ser humano que ela era não lhe permitia outro lugar que não fosse o melhor.

O dia começou um pouco triste pela data. Mesmo compreendendo tudo que está aí em cima, é duro saber que não vamos mais beijar, abraçar, nem conversar com uma pessoa que amamos tanto. Mas, passadas as primeiras horas do dia, a tristeza vai lentamente passando também.

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Trabalhar, né?! É? Como assim? Ninguém no trabalho e consequentemente, uma tarde INTEIRA sem fazer nada. Pode isso? Deveria não poder, mas são coisas da vida, fazer o quê?

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O cinema da noite boiou! Pois é! As companhias não poderão comparecer, por motivos de força maior, e não vou só; o lugar é meio esquisito para voltar tarde e sozinha. Professor, fica para a próxima... que espero eu que haja.

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E Leite Derramado? Ainda não terminei de ler não, são tantas leituras, poética, infantil, metodologia, que as do lazer acabam ficando para o "quando der", e geralmente este se resume ao ônibus, o ir e vir do trabalho. Nada melhor para os engarrafamentos da ponte do Pina. Eu sei que faz mal para a vista, mas é mais forte.

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O amor? Esse aí é complicado. Difícil esta história de se relacionar com alguém, né? Pessoas diferentes, mundos diferentes, pensamentos diferentes, vidas diferentes. Mais difícil é quando o "outro" é tão "eu". Antropológico? Talvez! Ver no outro coisas que você destesta em si mesmo torna a relação mais difícil ainda. Se acontece comigo? Ô! Só acontece! Eu sou o "eu" dele e ele é meu "eu". Deu pra entender? Trocando em miúidos... somos muito parecidos e isso, no nosso caso, não é muito bom não. Ah, o amor? Existe sim, e muito! É por ele, talvez só por ele!

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Sem trabalhar a gente acaba pensando num monte de coisas e tudo ao mesmo tempo. Doido isso! Coisas do ócio!!!

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Dia peculiar, pelo menos sem mau humor.

Tristeza, por favor vá embora...

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E ela vai, se Deus quiser.

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bjos!